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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dóceis e confiáveis Registro histórico em fotografias mostra que pit bulls cuidavam de crianças, nos EUA

O ser humano trata seus valores como se estes fossem "moda": o que é correto/certo hoje, amanhã pode não ser mais.

A reportagem abaixo (fonte site da ANDA) mostra um típico exemplo disso. Os hoje considerados "monstros" pit bulls já foram tidos como heróis para as famílias, fonte máxima de proteção. 

A pergunta que fica é: Os pit bulls se transformaram em monstros com o passar dos anos ou os valores dos seres humanos são volúveis?

É mais fácil justificar (colocar a culpa) nos seres mais fracos, ditos "irracionais" do que encarrar de frente a realidade: a crueldade humana.





Foto: Reprodução
Durante décadas o apelido do pit bull nos Estados Unidos  foi “The Nanny Dog”, ou ‘cão Babá’. Por gerações, se você tinha filhos e queria mantê-los seguros então você iria querer um pit bull, o cão que era tido como o mais confiável de qualquer raça para conviver com crianças ou adultos.
O cão “babá” é agora vilipendiado por uma mídia que sempre quer uma manchete sensacionalista. Antes dos pit bulls foram rottweilers, antes de rottweilers foram dobermans, e antes deles, pastores alemães. Cada raça ao seu tempo foi considerada demasiada cruel e imprevisível para estar próxima de pessoas. Cada vez as pessoas queriam leis para proibi-las. É incrivelmente irônico que se tornou agora o centro das atenções esta raça que já foi considerada nossa “babá” nacional.

Foto: Reprodução
Em testes de temperança a raça mais tolerante foi o golden retriever. O segundo mais tolerante foi o pit bull.
As mandíbulas do pit bull não travam, e ele não tem a mordida mais forte entre os cães (rottweilers têm essa honra), nem são naturalmente agressivos com humanos ou animais (de fato os filhotes de pit bull preferem a companhia humana à da sua mãe, duas semanas antes do que todos os outros cães ), e eles sentem dor, tanto quanto qualquer outra raça.
A mais tolerante das raças é agora vergonhosamente retratada como a mais perigosa. Seria engraçado se a nova reputação não significasse  6.000 mortes todos os dias, de longe, o maior número de sacrificados entre todas as raças.

Como pode ser percebido nas fotos, do mais rico ao mais pobre e em todos os meios, na América, o pit bull era o cão para crianças.
Chegam notícias de pit bulls espancados, toturados, queimados, abandonados e mortos todos os dias no Brasil. Lamentamos que uma raça seja massacrada dessa forma, onde o único responsável pelo comportamento agressivo é o que menos sofre com as consequências.
É claro que, por mais confiável que seja um animal, independentemente da raça e da espécie, jamais deixe uma criança e um cão juntos sem supervisão. Ambos não têm consciência das suas ações, cabe ao adulto mantê-los seguros e unidos.
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